Made in Russia

Passado!!! Encontrei o que seria um dos marcos da histeria clássica no You Tube. E olha que não tô falando da Sônia Braga...genten...chacaboom é pouco!

Bom, eu estou mesmo num momento Russia. E já faz algum tempo!!! E não é que descobri que esse país produz umas coisas interessantews e bem diferentes??? Andando pelos links da rede cheguei numa banda pop chamada Reflex. Composta de duas loiras semi-lésbicas e um dj bonitinho o grupo está fazendo sucesso pela Europa e atingindo marcas de respeito. Claro que ainda não ganharam o mercado Europeu, mas pode-se dizer que são um sucesso retumbante no seu país com suas dancinhas de esfrega-esfrega e baladinhas teen.

As mocinhas, apesar de todo o gingado e provocations diz que não são lésbicas, mas assumem que não teriam preconceito de namorar uma mulher....hahahaha...acho tão engraçadas essas declarações de artistas. Enfim, os clipes são legaizinhos, nada que seja matador, mas vale como referência. E o ritmo das canções é bem legal.

O que acho mais interessante é ver a evolução do grupo e como, a música, é realmente uma linguagem universal. E o mais legal é descobrir que puta, não conhece fronteiras mesmo...hahahaha...já invadiram o velho império e estão em todas as casas dos antigos militares...hahaha...o que será que o coronel da Net acha disso???rs

Se quiserem saber mais das amigas que estão faturando alto, acesse aqui!


Lindasss...histéricas??? imaginaaaa...impressão sua! Agora, o modelão é ótimo.


Momentinho meninas desprotegidas com "astros" do futebol do país defendendo as duas do coisa ruim...então tá né?


Meninas más!!! Lesbianismo, atitude rock, crimes, baladinha, amor e morte...ui,ui,ui...as garotas são boas...


Elas não são lésbicas???...sei sei...então tá!


Clipe de estréia...tosco, mas bonitinho...beeeem pop!


Puta hig-tech...e quem disse que Carla Perez não faz sucesso na Rússia do futuro??? hahahaha

Vai, agora diz que não deu vontade de comprar o poster, a camiseta e até fazer abaixo assinado para elas baixarem aqui!!!??? Se joga então e cria uma comunidade no orkut...hahahaha

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Tudo Blues!!!

18h40, dia frio, cidade cheia, trânsito todo errado e eu em Moema. Resolvi passar na casa de uma amiga fofa que mora ali para dar um beijinho e resolvemos acalmar as vozes do estômago em algum boteco da região. Ela me apresentou um lugar muiiiito bacaninha ali perto, que no meio de tanta porcaria nessa cidade, me surpreendeu. Chama-se Louisiana Bar & Café.

O lugar é todo inspirado na cidade de Nova Orleans, no Estados Unidos. A região é conhecida por seus cafés e por sua culinária saborosa. (quem não se lembra do antológico filme Tomates Verdes Fritos, que se passa no estado de Louisiana, que dá nome ao bar). Aliás, a receita está no variado cardápio da casa, com opções originais e ótimos preços.

Há uma grande variedade de drinques para os clientes, com os mais variados ingredientes e uma diversidade de tipos de chope, destilados, fermentados e tudo o mais que o mundo dos chegados na birita pode imaginar, com frutas e misturas chiquérrimas e apetitosas.

Para comer a casa atende, literalmente, todos os gostos. Destaque para a Jambalaya, um tipo de paella com influências francesa e africana, e que tornou-se o prato chefe da casa. Além disso, entradinhas deliciosas e super bem servidas, como os onion rings ou os bolinhos de soja e legumes. Aliás, nesse quesito o bar ganha vários pontos: o cardápio apresenta opções variadas para os vegetarianos, para os que gostam de carnes e de peixes e o melhor, tudo com uma legenda bem fácil. Ao lado do prato, um ícone indica a orientação do prato. Folhinha para os veggies, pimentinha para os apimentados, estrela do mar para os peixes...ótimo e prático de usar! Não deixe de experimentar um dos sanduíches: de camarão, roast beef ou o veggie burger (que foi o que comi e eu amei!)

O ambiente é bonito, limpo, acolhedor e com luz fraca. Bem legal. A programação musical do bar enfatiza o jazz e o blues, ritmos típicos de Nova Orleans, além das noites de quarta com as bandas de rock dos amigos dos donos. O antendimento é simpático e eficiente.

Os únicos pontos fracos ficaram para o fato de o restaurante não possuir área de fumantes e não fumantes separadas (como determina a lei) além do cheiro de charutos que alguns insistem em baforar no ambiente. Os pratos foram servidos um pouco frios, mas isso não chegou a comprometer o sabor. Os grupinhos se espalham pelo bar e são bem animados. A maior parte está lá pelo comida saborosa e pelos shows de qualidade.

A conta (com entrada, sanduíche e bebida, incluindo serviço) saiu por 30 reais. Um preço bastante competitivo pela qualidade dos pratos, do antendimento e pelo cuidado com a higiene e decoração do local. Vale a pena conferir. Passa lá!!!

Av Jacutinga, 432 - Moema - 5052 4576

** (ah, seria legal separar os fumantes, afinal, não paguei para comer sentindo gosto de cinzas né??? A única coisa que não me deixa com mais raiva é saber que quem fuma vai morrer mais cedo...em teoria né??? rs)

FLEXpower???

Contrariando o hábito, resolvi sair neste final de semana (quem me conhece, sabe que ando preferindo minha casa ou, no máximo, um cinema ou teatro). Ganhei um convite para conferir o novíssimo clube Flex (ou Flex Clube) a nova danceteria gay de Sampa, que fica ali na Barra Funda, onde era a finada Broadway, pertinho da ex-Level.

Bom, coloquei o modelão, dei um jeito no cabelão e fui com a cara e a coragem. Depois de um problemas com a amapoa amiga que se perdeu pencas pelo centro da cidade e eu tive que fazer a linha resgate, indo buscá-la, chegamos na casa.

O que posso dizer do Clube Flex? Bem, para começar, acho que a iniciativa é válida, pois coloca mais uma opção de divertimento gay na cidade e que a intenção é boa, já que pretende oferecer bom divertimento. Mas, acho que ainda falta muiiiito para a casa se firmar e conquistar o público.

O clube ficou bonito. Nada fora do comum, mas ficou bonito. A iluminação é legal, a pista é ampla, com vários camarotes em diferentes níveis e a área externa é bem legal (e ventilada!). No entanto, os banheiros são pequenos e apertados (mas são bonitos), o bar é feio (parece que não foi terminado), o ar condicionado é praticamente inexistente (pelo menos na pista principal) e a parte externa, apesar de ser bonita, não é muito funcional por ser descoberta e não oferecer opções de assento cobertos (apesar da preocupação em oferecer uma área coberta perto do bar externo e do local onde fica a fila para pagar.) Quanto ao quesito música, bom, o primeiro Dj estava ok, mas o segundo...um tal de Dj Alex...é O ERRO!

A equipe da casa foi atenciosa e esforçou-se para atender todo mundo, mas no bar faltavam algumas opções de refrigerante (vendidos por 4 reais). Na hora de pagar a comanda (que era num papel meio plastificado, bem legal, evitando que ela se desfaça ao molhar) uma certa lentidão ocasionada por poucos funcionários e um sistema de cartões que vivia caindo.

Agora, o pior ainda estava por vir. Na hora da saída, para pegar o carro no estacionamento (R$ 15) estava armada uma verdadeira confusão. Só havia uma pessoa para atender todo mundo (imagina várias bichas pedindo o carro juntas para apenas UM cara) e os carros não apareciam. Como eles possuiam três estacionamentos diferentes, o cara não sabia em qual dos três estava o carro de cada pessoa. Como haviam poucos manobristas para atender tanto cliente e ainda em três estacionamento diferentes a confusão estava armada. Pessoas esperando o carro por mais de 01h40 e nada. Claro que o clima esquentou e a situação fugiu do controle: péssimo!!! O dono da casa, Rodrigo Zanardi, apareceu e tentou acalmar os ânimos dizendo que não seria cobrado o estacionamento, mas de nada adiantou, pois simplesmente as pessoas não conseguiam pegar seus carros. Literalmente: UMA ZONA!

Eu, que sai da danceteria às 02h45, esperei até as 03h20, mas como eu sequer conseguia pedir meu carro ao atendentente (que nessa hora já estava louco, sendo atacado por todos que esperavam os veículos) não tive dúvidas: ao invés de me estressar com ele, caminhei até o estacionamento, cheguei lá, entrei no meu carro (que estava lá no cantooo) e buzinei até que tirassem os outros carros da frente para eu ir embora.

A Flex é um clube legal em São Paulo e pode ter sucesso, mas precisa ficar mais atenta aos detalhes e aos seus colaboradores. Trocar o estacionamento é URGENTE. A casa até colocou uma espécie de louge coberto e com puffes para as pessoas esperarem pelo carro (achei bem legal), mas com a zona que se formou, ninguém queria saber de sentar e esperar por carros desaparecidos e que não voltavam nunca. Eu, por sorte, encontrei o meu carro e de minha amiga no estacionamento deles que estava ao lado e fui embora sem me estressar (o que é bem raro, pois numa situação dessas eu costumo estourar), mas quem ficou lá, com certeza, não teve uma boa experiência na Flex. Se o clube continuar assim, não vai conseguir mudar a marcha e vai ficar no motor 1.0 mesmo...uma pena!

** (ah, para quem quer saber, eu cheguei suuuuper cedo lá. 00h30!!! e nem fui de metrô hein!!! não faz a marvada!)

Cantora Modelo

Todo mundo já conhece aquela velha história da cantora jovenzinha, virginal e fofinha e que um dia fica "crazy da pussy" e resolve se rebelar gritando: "Não sou santa, sou Puta!"

Temos vários casos clássicos desse tipo de atitude no Brasil e no mundo né? Pois bem, atualmente uma dessas "amigas" está fazendo uma reviravolta no mundo da música no melhor estilo "bitch". A cantora russa Natali emplacou dois sucessos seguidos em seu país Natal e ganhou a Europa com seu último lançamento Verters Morja Dul, em que aparece loira, magérrima e usando roupas de grife cercada de homens lindos.

Natali era modelo. Ganhou fama ao estampar editorias de revistas em seu país, até ser chamada para um desfile de Chanel (sempre Chanel). Aí, a querida estourou, ganhando fama na França e Itália. E como uma coisa leva a outra, ela resolveu investir em uma segunda carreira: a de cantora. Até pq, a gente sabe que modelar é uma profissão com os dias contados. (assim como ser puta, né? Exige um bom pé de meia, marido rico ou uma atividade paralela!)

Ela lançou o primeiro disco em 1999 com um ar bem pop, onde trabalhou três músicas sempre com referências ao seu lado modelo. O single Cherepashka agradou e ganhou as rádios e as pistas de dança na Europa. Com a carreira de cantora em ascenção, Natali foi deixando a porção modelo de lado e dedicou-se ao seu segundo disco, apostando em baladas românticas. O resultado não emplacou. Isso, seguido de um relacionamento problemático com o modelo russo Ian Vatski, ajudaram a deixar a loira poderosa esquecida por algum tempo, já que ela não conseguiu retornar para as passarelas.

Mas, como boa menina que é, Natali fez a lição de casa e em 2006, reassurgiu triunfante. E nada melhor do que começar espelhando na diva Madonna. O clipe de estréia do novo álbum (o nome do disco é impronunciável), chamado Vot Kak é uma homemagem a Madonna, na famosa turnê Blond Ambtion. "Eu assistia ao show de Madonna e ficava imitando suas coreografias. E sempre sonhei em vestir aquelas roupas lindas" - confessou a pupila para o principal jornal Russo. Bingo!!!! Ela acertou e o logo a música estava em todas as rádios. Não satisfeita, a loira atacou pesado e lançou o seu maior sucesso: Verters Morja Dul. Simplesmente, o single ganhou a Europa e fez de Natali uma celebridade de primeira linha. Recentemente, ela lançou a bonitinha (mas ordinária) Mir Bez Tebja.


All What I need - começo de carreira e bem adolescente! Repara na modelagem no clipe...tendência!


Perwaja Lubjov - clipe bonitinho, com carinha de boa moça e cabelinho de patricinha.


Cherepashka - sucesso pop. Me lembra o Acqua...rs


Konfetka - Mais um como boa moça. Dessa vez usando animação e com apelo romântico.


Roza - clipe feio e música chatinha. Em alguns lugares achei dizendo que é uma referência aos Czares...hummm...me-do!


Vot Ka - Volta triunfal com homenagem para Madonna. Bem legal!


Verters Morja Dul - O clipe!!! Simplesmente lindíssima, magra, poderosa. Um sucesso!


Mir Bez Tebja - o clipe e a música são chatinhos, ms admita: a garota é esperta né?

Eis uma cantora que soube usar suas armas para voltar ao palco, ainda que seja a custo de muita anfetamina, progressiva e bulimia.

** (Já vou logo avisando que os nomes podem estar com a grafia errada, pois cada lugar escreve de um jeito e achar mais detalhes da vida da fofa é quase impossível. Ah, e cuidado para não confundir com outra Natalie (com E), tb russa e com um estilo parecido.)

Olha a cobra!!!

Genten...sei que sei uma sumida, mas a vida tava uma louuuucura...trabalho de escravo é pouco...enfim, fugi do capitão do mato e passei aqui para dar oi.

E eu sei que o tema é meio atrasado, mas eu arrasei numa festa junina. Sabe, festa junina é o tipo de evento que eu acho micado. Muita gente, cheiro de churrasco, comunidades de igreja (que eu não apoio), figurinos de filme de terror, trilha sonora duvidosa, comida barata (e quase sempre gostosa) e calorias voando de todos os lados.

Ou seja, um programa perigoso e problematicamente deprimente, né? Bom, pelo menos dá para tentar a sorte em uma barriquinha de pescaria e tentar ganhar aquela boneca de plástico não aprovada pelo Imetro ou uma caixinha de "estalinhos" (que eu abomino).

Bom, me arrisquei numa festinha dessas, só para dar uma relembrada na infância, quando ir numa era chance de diversão certa, com algum brinquedo popularesco na mão e muiiiitas guloseimas. Claro que percebi que com a idade as coisas mudaram e tudo perdeu um pouco da graça. O cheiro incomoda, a multidão irrita, as brincadeiras para conquistar um brinquedo (que outrora era tão desejado) são bobas, a trilha sonora é de matar...mas lá no fundo ainda dá um gostinho doce de infância. Seja no sabor do pé de moleque ou no cheiro da pipoca doce.

Fiquei pouquíssimo tempo no arraiá, mas devo dizer que foi uma experiência interessante. Claro que fui levado por uma amiga insana, que resolveu fazer "uma boquinha" no evento do bairro e se perdeu no meio de barracas e mais barracas de comida engordativa. Pior era ficar esperando ela voltar na porta e ela nunca aparecia. Mas no final ela voltou, se fartando com morangos cobertos de chocolate. (iguaria clássica destas festas)

Destaque para a quadrilha. Guardo sérios traumas da dança de quadrilha da escola. Nunca tive ritmo para música regional...rs... Quando cheguei, a dança já tinha acontecido, mas ainda restavam algumas pessoas vestidas com seus trajes de dança tribal. Destaque para a noiva, com um modelão longo, com cauda e tudo. Mais histeria impossível né??? Com apenas 10 anos e já querendo ser o centro das atenções e tombar no figurino...rs...adoro.

Bom, tô de volta por aqui...não sumam.

** (ah, para quem quiser saber, até me arrisquei na pescaria, mas não levei nenhum dos brindes luxuosos by Doural)